O jornal norte-americano The New York Times publicou uma reportagem sobre o sucesso da Carreta Furacão nas cidades do interior do Brasil. Para entender o fenômeno, a equipe passou dois dias acompanhando um grupo de Rio Verde, no sudoeste de Goiás.
A matéria foi publicada na última quarta-feira (1º) e explica como os dançarinos se tornaram parte da cultura brasileira, a partir das danças, cores e irreverência. O personagem Fofão é considerado o grande destaque.
“Dançarinos acrobáticos vestidos como personagens infantis acompanham carretas com luzes neon e executam coreografias em semáforos e no trânsito engarrafado, levando passageiros ao delírio”, diz a reportagem.
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O jornal norte-americano The New York Times passou dois dias acompanhando Carreta Furacão de Rio Verde, no sudoeste de Goiás — Foto: Reprodução/Redes Sociais
O texto assinado pelos jornalistas Jack Nicas e Victor Moriyama também fala sobre a realidade difícil e precária das equipes da Carreta Furacão, que geralmente são compostas de adolescentes, que trabalham seis dias por semana por um salário mínimo, de R$ 1.320, percorrendo estradas por meses.
“Embora alguns dançarinos tenham abandonado a escola para pegar a estrada, as carretas se tornaram um porto seguro para alguns adolescentes de bairros pobres que, de outra forma, poderiam ser arrastados para o crime”, destaca a matéria.
Ao divulgar a reportagem em seu perfil na internet, o jornalista Jack Nicas disse que passou dois dias “pendurado na parte de trás do veículo junto com os artistas” de Rio Verde.
Nos comentários, além de muitos brasileiros, há também pessoas de outras nacionalidades elogiando a Carreta Furacão. “Uau, que história maluca. Isso é incrível”, disse um internauta em inglês.
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Carreta Furacão da Alegria, em Rio Verde, Goiás — Foto: Reprodução/Redes Sociais