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Publicada em 22/01/22 às 09:04h - 14 visualizações
Watson, lateral da Portuguesa no Carioca 2022, virou meme por causa do nome: \"Me ferrou hein, pai\"

Confiança Web TV e Rádio

 (Foto: Confiança Web TV e Rádio)

Por Luiz Gontijo — Rio de Janeiro

 


A Portuguesa da Ilha do Governador estreia no Carioca contra o Flamengo, na próxima quarta-feira (26), às 21h35 (horário de Brasília), no estádio Luso Brasileiro. Com um calendário cheio na temporada 2022, o lateral-direito Watson reforça a equipe após disputar a Série B pelo Sampaio Corrêa. Em 2021, o jogador de 27 anos viralizou na internet por causa do nome, inspirado no personagem fictício do amigo e parceiro do detetive Sherlock Holmes.

Watson, latera-direito, chega à Portuguesa-RJ para reforçar o time, após temporada na Série B pelo Sampaio Corrêa — Foto: Nathan Diniz/Portuguesa

Watson, latera-direito, chega à Portuguesa-RJ para reforçar o time, após temporada na Série B pelo Sampaio Corrêa — Foto: Nathan Diniz/Portuguesa

Apesar da inspiração na obra do escritor Arthur Conan Doyle, cuja frase mais famosa é: "elementar, meu caro Watson", o jogador virou meme por conta de um trocadilho com seu nome, que não faz referência ao livro, mas a uma música da cantora Rihanna, "What's My Name". Durante o treino do Sampaio Corrêa, na última temporada que esteve no Maranhão, circulou um vídeo nas redes sociais com jogadores brincando com o nome do lateral. Veja o vídeo abaixo:

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Watson, lateral da Portuguesa, vira meme por causa de trocadilho do nome com música

Inicialmente, o nome do jogador seria Lucas. Ele contou que na escola sentia vergonha, pois nunca tinha visto ninguém com o mesmo nome. Ele revelou que seu apelido era Catatau, personagem de um urso em desenho animado, devido à baixa estatura. Entretanto, apesar do pedido dos amigos, nunca adotou o apelido na camisa das equipes, acreditando que o nome seria mais profissional. O jogador contou como o pai tomou a decisão de trocar Lucas por Watson, brincou com a escolha do pai e com uma futura carreira como detetive:

- Na escola eu tinha vergonha do meu nome. Eu não via meu nome em lugar nenhum, só depois que eu fui conhecer o filme do Sherlock Holmes. Aí depois. no futebol, eu gostei. Eu tinha um apelido, me chamavam de catatau, porque eu era pequeno. Falavam para eu botar na camisa o apelido, mas eu achei melhor manter o Watson, mais profissional. Mas meu nome era para ser Lucas, minha tia estava no cartório com tudo certo, meu pai chegou lá e botou Watson. Aí eu disse para ele: Me ferrou hein, pai. Mas eu penso sim em ser detetive no futuro, ou amigo de um - disse o jogador dando risada.

Watson nasceu em Piacó no sertão da Paraíba. Aos dois anos se mudou para São Paulo junto da mãe Silvana e do irmão Matheus, seguindo os passos do pai Rosildo, que se mudou antes para a cidade grande em busca de condições melhores para a família. O jogador demonstrou grande admiração e gratidão pelo pai. A parceria foi fundamental para o desenvolvimento do atleta na modalidade. O primeiro contato com a bola aconteceu em um campinho de terra na Zona Leste de São Paulo, no bairro da Penha. O campo era o local onde adultos jogavam partidas amadoras, mas para ele foi o primeiro centro de treinamento, e agradeceu ao pai pelo incentivo:

- Aos cinco anos, meu pai me levava no campo de futebol, onde o pessoal mais velho jogava. Mas não tinha vida fácil para mim não. Era treino em cima de treino, era pauleira. Ele trabalhava muito fundamento comigo. Sou grato a ele por isso, me ajudou muito. Ele sempre pegou no meu pé, mas foi fundamental para eu me tornar profissional.

A primeira oportunidade apareceu nesse mesmo campo. Aos sábados, um time local disputava partidas, mas havia uma escolinha, na época, chamada de "Três Garotos", hoje, continua em atividade como "Meninos da Vila". O jogador relembra da situação financeira apertada da família, e da bolsa que o casal dono da escolinha lhe deu. Watson também é muito grato ao amigo Lucas Baldessin, filho do casal, que arrumou o primeiro teste para ele no Corinthians.

Em 2010, chegou ao Corinthians, após um ano de testes no Terrão, uma peneira alternativa que o clube organiza para captar novos talentos. Aos 16 anos, assinou o primeiro contrato profissional, ainda na base, onde permaneceu até 2012. No ano seguinte se transferiu para o Guarani, equipe em que fez sua estreia profissional, sob o comando do técnico Evaristo Piza. Em 2016 o grande salto na carreira, Watson foi para o Bragantino jogar a Série B do Campeonato Brasileiro. Por lá, atuou como lateral-direito e atacante, e marcou quatro gols na temporada. Em 2017, uma lesão no joelho interrompeu o bom momento, mas conseguiu dar a volta por cima.

- Momento mais difícil para todo atleta é uma lesão no joelho. No meu caso foi em 2017. Eu estava vindo de uma Série B, que eu fui destaque no Bragantino, estava jogando de lateral e atacante, fiz quatro gols. Tinham muitos clubes atrás de mim, Ceará, Paysandu. Foi difícil pelo momento, mas a lesão fez eu ter uma mentalidade de vencedor, de nunca desistir, correr sempre pelo meu sonho.

Depois do Bragantino, Watson se transferiu para a Cabofriense em 2018, onde permaneceu até retornar ao mercado nacional no ano passado. Em 2021, disputou a Série B pelo Sampaio Corrêa. Para ele foi fundamental estar de volta à segunda divisão, após quatro anos afastado. O lateral considera a passagem pelo futebol do Maranhão, assim como o período na Portuguesa, como o melhor momento da carreira.

Lateral-direito, Watson já atuou na Cabofriense no futebol carioca — Foto: Nathan Diniz/Portuguesa

Lateral-direito, Watson já atuou na Cabofriense no futebol carioca — Foto: Nathan Diniz/Portuguesa

- Estou há cinco anos aqui no Rio, só que eu joguei três anos na Cabofriense, mas não tem a mesma visibilidade que a Portuguesa aqui na capital. Foi a melhor escolha que fiz, a minha melhor fase está sendo agora, desde a série D (2020), que eu vim para cá na Portuguesa. Depois joguei o Carioca, aí a Série B (2021), e agora o carioca aqui na Portuguesa. Está sendo o melhor momento da minha vida, eu quero aproveitar muito esse momento.

Watson conta que a organização do clube foi fundamental para que ele escolhesse defender as cores da Portuguesa. Desde os tempos de Cabofriense, lateral revelou que já tinha referências positivas da atual equipe. Além do salário em dia, também valorizou a estrutura da equipe, que colocou no mesmo nível dos centros de treinamento dos times da segunda divisão nacional. Mas não confirmou a permanência no clube para o restante da temporada, que terá no calendário Copa do Brasil e Série D.

- Estou focado no Carioca. Mas depois dessa boa temporada na Série B, com um bom estadual, pode acontecer de vir uma proposta de um time maior, da Série A. Esse é o meu objetivo, é o que falta na minha carreira. Eu estou focado nisso. Eu acho que tenho potencial para jogar uma Série A. Expectativa de um ano muito bom. Voltei para o mercado nacional, mas também tem a Portuguesa, com a temporada cheia. O objetivo do clube é chega na terceira divisão. Hoje, com elenco que a gente tem, com a nossa diretoria, a gente é um forte candidato a subir. Só tenho a agradecer por tudo que a Portuguesa me oferece, com uma excelente estrutura. Aqui eles sempre buscam melhorar.

A Portuguesa se prepara na sede do Clube na Ilha do Governador para enfrentar o Flamengo na estreia do Carioca. Sob o comando do técnico Marcos Paulo Grego, a equipe terá pela frente o time alternativo com maioria de atletas formados no Ninho do Urubu. Apesar da inexperiência dos atletas rubro-negros, Watson não espera jogo fácil, mas acredita que a vitória poderá ser diferencial na sequência da competição, e projetou uma equipe ofensiva para o confronto.

- É aquilo que a gente sempre fala. Ano passado, contra Fluminense e Vasco, eles vieram com a molecada, ganhamos os dois jogos. Mesmo com a molecada, é o jogo da nossa vida, se trata de Flamengo. Quem está lá tem que ser respeitado, é uma instituição muito forte. Então temos que ir com tudo, tomando os cuidados, mas ir para cima deles - finalizou.




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