Em mais uma grande atuação na temporada, o Manchester City goleou o Sporting por 5 a 0 e deixou muito bem encaminhada a classificação para as oitavas de final da Liga dos Campeões. Ao ser questionado na zona mista sobre qual adversário poderia vencer seu time, o técnico Pep Guardiola não titubeou, mas parte da resposta foi, no mínimo, curiosa.
— O Liverpool. O Liverpool que está seis pontos atrás de nós (na Premier League). O Liverpool que foi nosso maior rival nas últimas temporadas. Que está sempre lá. Que é um pé no saco o tempo todo (risos). Eles são um time fantástico — comentou Guardiola à CBS Sports.
O comentário de Guardiola não reflete os últimos resultados do Manchester City contra o Liverpool: duas vitórias, dois empates e uma derrota nos cinco jogos mais recentes.
Com a larga vitória desta terça-feira sobre o Sporting, o City pode até perder por quatro gols de diferença no jogo de volta, no dia 9 de março, que mesmo assim estará garantido nas quartas de final. Essa goleada por 5 a 0 foi a maior do time inglês como visitante na história da Champions.
Guardiola acredita que o Manchester City ainda tem o que melhorar — Foto: Reuters
O Manchester City está invicto há 13 jogos na temporada (12 vitórias e um empate), sendo que a última derrota foi no dia 7 de dezembro, para o RB Leipzig, na última rodada da fase de grupos — com o time inglês já classificado. O City empatou com o Bayern de Munique como melhor ataque da atual edição, com 22 gols.
Na entrevista coletiva após a partida em Lisboa, Guardiola se declarou "encantado" com o resultado, mas avaliou que a sua equipe poderia ter jogado melhor e tem aspectos a desenvolver.
— Sei como essa competição é difícil. 5 a 0 é fantástico. Fomos cirúrgicos, chegávamos e marcávamos. Mas nossa construção não foi boa. Como técnico tenho o dever de analisar exatamente como foi a performance, individualmente e coletivamente, não só o resultado. O resultado foi um sonho, mas podemos jogar melhor. Temos que nos defender melhor.
Sporting x Manchester City - Liga dos Campeões — Foto: Reuters