O CT faz parte do complexo chamado JVillage, construído pelo clube na área de Continassa (daí o nome), ao noroeste da cidade de Turim. A Juve adquiriu o direito de explorar o terreno para o CT em 2013, ao custo de 11,7 milhões de euros (R$ 64,1 milhões na época) de contraprestação - quando uma parte assume as obrigações da outra no contrato de venda.

O centro tem área total de quase 60 mil metros quadrados, com quatro campos oficiais e tribunas para até 600 pessoas. O prédio principal conta com escritórios, salas para filmagens e entrevistas, academia, piscina e espaço de fisioterapia.

Além dos campos e de toda a estrutura, há no complexo um hotel quatro estrelas para os jogadores. Inaugurado em 2019, o J Hotel tem 138 quartos, com 35 deles destinados à equipe principal da Juventus - a hospedagem é aberta ao público e os preços variam de 120 a cerca de 200 euros (de R$ 657 a R$ 1.000), mas está bloqueado para reservas até o dia 19, quando a Seleção viaja.

A arquitetura contemporânea dá o tom do hotel, que 11.200 metros quadrados, com salão de convenções e cinco salas para reuniões. Aliás, a seleção brasileira, com seus 74 hóspedes - número total da delegação -, vai ocupar a área destinada a turistas, não a dos jogadores da Juventus.

A comissão técnica do Brasil visitou em maio opções para receber os convocados antes da viagem para o Catar. O Real Madrid não quis ceder o CT de Valdebebas, o que facilitou a escolha por Turim.

Com temperaturas bem mais quentes no Catar, a Seleção vai enfrentar princípio de inverno europeu. A temperatura na cidade italiana nos próximos dias vai variar próximo de 10°C a 6°C, com dias nublados e chuva. Por outro lado, o voo até Doha é mais curto do que a partir das outras opções.

Os treinos da Seleção no CT da Juventus vão de segunda-feira até sexta-feira. No sábado, a delegação deixa Turim no início da tarde e tem previsão de chegada em Doha por volta das 23h15 (horário local).