A defesa do dono da da casa explicou que o valor de R$ 820 mil se refere ao pagamento de multas contratuais, honorários advocatícios e impostos, que já foi deferido por juízes.

A assessoria da Joelma disse que o caso não se trata de inadimplência ou calote, mas de uma rescisão de contrato por desistência de compra, que ocorreu de forma consensual entre as partes. No caso, o processo refere-se apenas a análise de cláusulas do contrato pela rescisão, segundo a assessoria (leia a íntegra ao final).

Joelma negociou o pagamento do sinal em R$ 110 mil, divididos em 11 parcelas, mas a cantora pagou apenas parte dele. O valor restante, de R$ 3,6 milhões, deveria ser quitado um ano depois, em abril de 2020. No entanto, com a falta de pagamento da entrada, o contrato foi anulado na Justiça.

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Segundo decisão da juíza Patrícia Dias Bretas, de agosto de 2022, a cantora comprou o imóvel por R$ 3,7 milhões, mas na hora de assinar o contrato, pediu para colocar o imóvel no nome da filha.

Após a compra, em abril de 2019, a cantora se mudou para a residência e morou até dezembro. Nesse período, a artista não pagou o IPTU, contas de água e luz e a taxa de condomínio, conforme mostram as decisões judiciais.

O processo judicial mostra que a cantora pagou, ao total, R$ 87 mil de custos e reparos de danos causados no imóvel durante a moradia. O advogado do proprietário do imóvel disse que o jardim foi completamente danificado, além do interior da casa.

No andamento do processo, o juiz Danilo Farias Cordeiro mandou a filha da cantora cumprir a sentença dada anteriormente e pagar as dívidas, o que não foi feito até hoje, segundo o advogado do proprietário da residência.

Foi pedido então, em 6 de dezembro do ano passado, o bloqueio das contas de Natalia Sarraff e penhora do valor para que a dívida seja quitada. Falta ainda análise e decisão da juíza sobre o pedido.

Comunicamos que o caso não se trata de inadimplência ou calote, mas de uma rescisão de contrato por desistência de compra, que ocorreu de forma consensual entre as partes.

No caso, o processo refere-se apenas a análise de cláusulas do contrato pela rescisão.

Não procede, também, que existe execução, pois a sentença ainda precisa da liquidação de valores, o que ainda não foi julgado.

Quanto ao valor, a matéria apenas cita o pedido do advogado que, em nenhum momento, foi homologado pelo juiz, bem como sequer fomos intimados pra apresentar os cálculos judiciais.

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