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Publicada em 14/02/23 às 13:29h - 12 visualizações
Vila Nova denunciou esquema de manipulação de resultados
Tigre afirma que auxilia o Ministério Público de Goiás nas investigações. Dois jogadores com ligação com o clube são alvos de mandados de busca e apreensão

Confiança Web TV e Rádio

 (Foto: Confiança Web TV e Rádio)
O Popular
MP GO
Estão sendo cumpridos um mandado de prisão temporária e nove mandados de busca e apreensão. (Foto: Divulgação/MPGO)
Paula Parreira

Paula Parreira

O Vila Nova disse, por meio de nota, que fez a denúncia para que o Ministério Público de Goiás (MP-GO) investigasse manipulação de resultados em jogos da Série B do Campeonato Brasileiro.

Dois jogadores ligados ao clube são alvos de mandados de busca e apreensão. Um deles, o meia Romário, com quem o clube rescindiu ano passado alegando "ato de indisciplina grave", é investigado por ter aceitado participar e recebido valor anteciapdamente, mas acabou não cumprindo o combinado e foi cobrado por manipuladores pelo prejuízo. O outro, o volante Domingos, participou emprestando a conta para receber os valores dos manipuladores.

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O clube disse que auxilia o MP-GO nas investigações. Leia a nota na íntegra:

"O Vila Nova Futebol Clube informa que auxilia, na condição de denunciante, o Ministério Público do Estado de Goiás, que através do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), da Coordenadoria de Segurança Institucional e Inteligência (CSI) e do Grupo de Atuação Especial em Grandes Eventos do Futebol (GFUT), deflagrou a Operação Penalidade Máxima na manhã desta terça-feira (14).

O Vila Nova Futebol Clube aguarda a manifestação do MP/GO com mais informações e ressalta seu papel colaborativo e o compromisso com valores éticos, morais e de lisura que são princípios do clube e do esporte."

 

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(Foto: MP-GO)

Paula Parreira

O volante Gabriel Domingos, do Vila Nova, é o único alvo em Goiânia da Operação Penalidade Máxima, do Ministério Público de Goiás (MP-GO), que investiga manipulação de resultados de jogos da Série B do Brasileiro. O jogador de 22 anos teve mandado de busca e apreensão cumprido contra ele na capital.

Segundo os investigadores, Gabriel Domingos não participou da manipulação de resultados, mas emprestou sua conta para que os manipuladores fizessem os pagamentos. Foram R$ 10 mil movimentados por meio de sua conta.

Romário, ex-jogador do Vila Nova, que atuou no clube em 2022 e que depois passou pelo Goiânia e também já deixou o Galo, também é alvo de busca e apreensão, mas em Minas Gerais. O meia aceitou participar, mas recuou depois de receber adiantamento, inclusive por meio da conta de Domingos.

Gabriel Domingos chegou ao Vila Nova em 2022, contratado após disputar a Copa São Paulo de Futebol Júnior pelo Bahia. No Tigre, disputou 14 jogos, entre 2022 e 2023. O jogador sequer jogou a Série B, só foi para o banco em algumas vezes. Ele disputou o Brasileiro de Aspirantes em 2022 e jogos do Goiano em 2023.

A Operação Penalidade Máxima, deflagrada na manhã desta terça-feira (14), aponta que o grupo criminoso atua mediante cooptação de atletas para a manipulação de resultados de três partidas da última rodada da Série B do Brasileiro de 2022.

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Romário foi revelado pelo Vila Nova (Foto: Comunicação Vila Nova)

Paula Parreira

O meia Romário, ex-Vila Nova, é um dos alvos da operação do Ministério Público de Goiás (MP-GO) que investiga esquema de manipulação de resultados em jogos da Série B do Brasileiro - Operação Penalidade Máxima. O jogador é um dos alvos de mandado de busca e apreensão da operação - não em Goiânia, mas em Minas Gerais.

O jogador concordou e depois desistiu de participar do esquema, mas recebeu adiantamento por meio da conta do meia Gabriel Domingos, também do Vila Nova, que é investigado por ter emprestado a conta para pagamento dos manipuladores.

Segundo os investigadores, os apostadores fizeram apostas casadas de pênaltis em três jogos: Vila Nova x Sport, Tombense x Criciúma e Sampaio Correia x Londrina. Os pênaltis só não ocorreram no jogo do Tigre. Romário topou participar do esquema, mas recuou. O jogador ficou fora do jogo contra o Sport, não foi sequer relacionado. De acordo com a investigação, nos termos do acordo, o atleta deveria arranjar alguém para cumprir o combinado, neste caso.

Só que Romário recebeu uma espécie de adiantamento, que foi pago pela conta de Gabriel Domingos, volante do Vila Nova, e passou a ser cobrado pelos manipuladores por causa do prejuízo que tiveram.

As investigações apontam que o grupo criminoso atuou cooptando atletas para a manipulação de resultados por meio de ações como cometer pênalti no primeiro tempo dos jogos, entre outras iniciativas.

Os três jogos investigados ocorreram na última rodada da Série B, nos dias 6 de novembro.

Na partida entre Sampaio Corrêa e Londrina, houve, no primeiro tempo, pênalti para o Londrina, que foi marcado com recurso do VAR, e o goleiro pegou.

No jogo entre Criciúma x Tombense, também houve pênalti no primeiro tempo a favor do Criciúma, e o goleiro do Tombense pegou.

Em novembro, Romário foi dispensado do Vila Nova, rescindindo o contrato, mas a justificativa do clube goiano foi apenas de que o jogador cometeu ato de indicisplina grave.

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(Foto: MP-GO)
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Estão sendo cumpridos um mandado de prisão temporária e nove mandados de busca e apreensão. (Foto: Divulgação/MPGO)

Giovanna Campos

Um grupo suspeito de fraudar resultados de partidas da Série B do Campeonato Brasileiro está sob investigação do Ministério Público de Goiás (MP-GO). A Operação Penalidade Máxima, deflagrada na manhã desta terça-feira (14), aponta que o grupo criminoso atua mediante cooptação de atletas para a manipulação de resultados nas partidas.

Segundo as investigações, o grupo atuou em, no mínimo, três partidas ocorridas no final do ano de 2022 na Série B, com cerca de R$ 600 mil reais de valores envolvidos. A manipulação dos resultados das partidas era feita por meio de ações como, por exemplo, o cometimento de pênalti no primeiro tempo dos jogos.

O objetivo do esquema criminoso é manipular os resultados e viabilizar êxito em apostas esportivas de valores mais elevados. Os atletas cooptados pela organização e enviados para as partidas recebem parte dos ganhos em caso de sucesso nas apostas, segundo o MP-GO. A estimativa é que cada suspeito tenha recebido aproximadamente R$ 150 mil por aposta.

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Estão sendo cumpridos um mandado de prisão temporária e nove mandados de busca e apreensão, expedidos pela 2ª Vara Estadual dos Feitos Relativos a Delitos Praticados por Organização Criminosa e Lavagem ou Ocultação de Bens Direitos e Valores. Os mandados de prisão estão sendo cumpridos em Goiânia, São João del-Rei (MG), Cuiabá (MT), São Paulo (SP), São Bernardo do Campo (SP) e Porciúncula (RJ).

A operação é feita por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), da Coordenadoria de Segurança Institucional e Inteligência (CSI) e do Grupo de Atuação Especial em Grandes Eventos do Futebol (GFUT) do MP-GO.

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(Foto: Arte: O Popular)

Redação O POPULAR

Após dez rodadas, o Goianão 2023 chega na última rodada da fase de classificação com brigas em todas as situações possíveis nesta primeira fase. A liderança está em jogo e possui Goiás e Atlético-GO como únicos times que podem terminar a fase inicial na liderança da competição. Também há brigas pelas posições do G4, que garantem mando de campo na fase eliminatória, e a definição dos três últimos classificados às quartas de final. Essas situações vão definir os confrontos do mata-mata. Além da sequência no Goianão, a última rodada definirá os dois rebaixados à Divisão de Acesso. Três equipes buscam a permanência para a edição de 2024.

Confira o raio-x da última rodada do Goianão:
Briga pela liderança
Goiás: depende apenas de si para garantir o 1º lugar. Na sequência, a pontuação ajuda a garantir o mando de campo do segundo jogo do mata-mata, no caso de ir avançando. Se vencer o Morrinhos, fora, mantém a liderança do Goianão. Também pode terminar a fase de grupos na liderança com empate ou derrota, desde que o Atlético-GO não vença o Goianésia no Accioly

Atlético-GO: para terminar a fase de grupos na 1ª colocação terá de vencer o Goianésia em casa e, além disso, torcer para que o Goiás não vença o Morrinhos, no João Vilela. Se empatar, assume a liderança caso o Goiás não pontue

Garantido no G4, com meta de pontuação 
Vila Nova: na pior das hipóteses, termina a 1ª fase em 4º. Busca melhor pontuação e manter o 3º lugar para depender apenas de si na busca por vaga na Copa do Brasil de 2024. Apenas os três melhores na classificação geral vão disputar o torneio nacional na próxima temporada

Lugar no G4 (mando de campo no mata-mata)
Aparecidense: para ficar no G4 e ter mando de campo pelo menos no 1º mata-mata, terá de vencer o Vila Nova no confronto direto entre os times no Anníbal. Também garante posição entre os quatro com empate, desde que Crac e Iporá não vençam seus jogos. Se perder, terá de torcer para que o Crac perca e Iporá, Anápolis e Goianésia não ganhem

Crac: já classificado busca uma posição no G4. O Leão do Sul pode ser, no máximo, 4º. Para isso, terá de vencer o Inhumas, em casa, e torcer para que a Aparecidense não vença o Vila Nova. Se empatar, o Leão do Sul precisa que o Camaleão perca

Briga pela classificação (alguns podem terminar entre os quatro primeiros)
Iporá: depende apenas de si. Pode até perder por 5 gols de diferença para o Goiânia que se classifica. O Lobo Guará também pode ser o 4º colocado, mas para isso terá de bater o Galo e torcer para que Aparecidense e Crac não vençam seus jogos. Se perder, também pode avançar às quartas, desde que Anápolis ou Goianésia não vençam suas partidas

Anápolis: Galo da Comarca também depende apenas de si. Avança de fase se vencer o Grêmio Anápolis. O time tricolor pode ser no máximo o 4º colocado, mas, além do triunfo, terá de torcer para que Aparecidense, Crac e Iporá não vençam suas partidas

Goianésia: atualmente fecha o G8. Também depende de si e avança às quartas de final com vitória sobre o Atlético-GO. Caso empate com o Dragão, o Goiânia não pode vencer com goleada de nove gols de diferença. Se perder, terá de torcer para que o Goiânia não vença o Iporá em casa. Para estar no G4, só ganhando e torcendo por combinação de resultados

Goiânia: depende apenas de si, mas não possui tarefa fácil. Para não depender de outros resultados, precisa golear o Iporá, por pelo menos seis gols de diferença. Se vencer por qualquer placar inferior, terá de torcer para que o Goianésia perca para o Atlético-GO, pois, se o Azulão empatar, vai precisar tirar saldo de gols. Outra opção é o Anápolis não pontuar diante do Grêmio Anápolis. Dos quatro que brigam por lugar nas quartas, é o único que não tem chance de alcançar o G4

Disputa pela permanência
Morrinhos: depende apenas de si. Se vencer o Goiás em casa, permanece na 1ª Divisão. Se empatar, terá de torcer para o Grêmio Anápolis não golear o Anápolis por oito gols de diferença. O time tricolor também pode se salvar com derrota, desde que o Grêmio Anápolis não vença e o Inhumas não ganhe com goleada de oito gols de diferença

Grêmio Anápolis: só garante a permanência com vitória sobre o Anápolis e “ajuda” do Goiás, que terá de vencer o Morrinhos no João Vilela. Se empatar ou perder, o Grêmio Anápolis será rebaixado

Inhumas: só se salva com vitória sobre o Crac, em Catalão, além de derrota ou empate do Grêmio Anápolis na rodada e derrota do Morrinhos diante do Goiás. Além dessa combinação, terá de tirar a diferença de saldo de gols para o Morrinhos, que, antes do início da rodada, é de oito

Jogos da rodada
Aparecidense x Vila Nova
Local: estádio Anníbal Batista de Toledo (Aparecida de Goiânia)

Anápolis x Grêmio Anápolis
Local: estádio Jonas Duarte (Anápolis)

Atlético x Goianésia
Local: estádio Antônio Accioly (Goiânia)

Crac x Inhumas
Local: estádio Genervino da Fonseca (Catalão)

Goiânia x Iporá
Local: estádio Olímpico (Goiânia)

Morrinhos x Goiás
Local: estádio João Vilela (Morrinhos)
*Todos os jogos serão disputados nesta quarta-feira (15) a partir das 19h30

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Jorge Guaranho, à esquerda, e Marcelo Arruda, à direita (Foto: Reprodução )

Folhapress

HERCULANO BARRETO FILHO

A Justiça Federal do Paraná determinou nesta segunda-feira (13) que a União pague pensão alimentícia a três dos filhos do guarda municipal Marcelo Arruda. Ele foi assassinado a tiros em julho de 2022 pelo bolsonarista Jorge Guaranho quando comemorava o aniversário de 50 anos com uma festa temática alusiva ao PT em Foz do Iguaçu.

De acordo com a decisão, a pensão será paga porque a arma usada para cometer o crime é de propriedade da União. Guaranho era agente penitenciário federal. Os valores, calculados com base no salário que era recebido por Arruda, serão pagos até que as crianças completem 21 anos de idade. O autor do crime está preso preventivamente por homicídio qualificado.

O juiz alegou que há responsabilidade do Estado por omissão já que o assassino era servidor, ainda que fora de serviço. "[Os valores pagos em pensão] devem ser suficientes a manter o nível de vida que [os filhos de Arruda] possuíam até o falecimento do seu genitor".

Como já recebem pensão por morte, cada filho terá direito a receber R$1.312,16 mensais da União. O cálculo do pagamento foi feito com base no salário líquido que Arruda recebia quando estava vivo. Já a esposa terá direito a receber pensão por quatro meses.

COMO FOI O CASO

Apoiador de Jair Bolsonaro (PL), Guaranho foi à entrada da festa para "provocar" os participantes com gritos de apoio ao presidente e críticas aos petistas, aponta a investigação.

Após desentendimento, ele saiu do local e retornou em seguida ao local para atirar na vítima, que revidou aos disparos, como mostram imagens das câmeras de segurança. Guaranho foi atingido por seis tiros, mas sobreviveu. Já Arruda não resistiu aos ferimentos.

Em dezembro, a Justiça aceitou a denúncia feita pelo Ministério Público e determinou que Guaranho fosse levado a júri popular. A defesa dele recorreu da decisão.

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Michel Gomes

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) divulgou que um motorista de 34 anos foi preso após desrespeitar a ordem de parada na BR-060. Segundo a PRF, o homem estava bêbado e jogou o carro contra os policiais quando foi abordado e fez manobras de zigu-zague até o Distrito Federal. Um vídeo registrou o caso (assista acima).

“Se [os policiais] não pulassem para fora da rodovia, seriam atropelados e [o motorista] empreendeu fuga no sentido decrescente da BR 060”, descreveu o relato policial.

Por não ter a identidade divulgada, o g1 não localizou a defesa do motorista até a última atualização desta reportagem.

A prisão aconteceu no último domingo (12), em Gama, no DF. Segundo a polícia, a perseguição atrás do motorista durou cerca de 4 km, com velocidade média de 140 à 160 km/h.

A polícia informou que o motorista só foi parado porque a abordagem contou com apoio da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), que realizou um bloqueio na DF-290.

De acordo com a PRF, o motorista confirmou que tinha tomado bebidas alcóolicas, mas se recusou a realizar o teste do etilômetro.

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Motorista é preso após desrespeitar ordem de parada em rodovia (Foto: Divulgação/PRF)
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Bombeiros foram chamados para atender o homem após o acidente (Foto: Divulgação/PC-GO)

Ysabella Portela

Um homem, de 47 anos, que estava foragido da Justiça pelo crime de tráfico de drogas, foi preso depois de se envolver em um acidente de trânsito. A identidade do homem foi descoberta pela equipe que realizou o socorro médico. A prisão foi realizada na segunda-feira (13), em Itumbiara, na região sul de Goiás. 

O delegado responsável pela prisão, Gustavo Mendes, informou ao POPULAR que o homem havia sido condenado no final de 2020 e, desde então, estava foragido. O delegado contou que ele estava em uma moto e desrespeitou a sinalização de 'pare', então, bateu em um carro.

Ao se envolver no acidente, o homem foi atendido pelos bombeiros que, ao verificarem a identidade da vítima, descobriram que ele era procurado pela polícia.

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O acidente aconteceu no domingo (12), no Setor Planalto e, após receber atendimento médico em um hospital da cidade, foi preso. 

Ele foi encaminhado à unidade prisional da região, onde permanece à disposição da Justiça. 

Como o nome do homem não foi divulgado, o POPULAR não conseguiu localizar sua defesa.

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Crime ocorreu em janeiro deste ano (Foto: Divulgação/PC)

Ton Paulo

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) informou ter efetuado a prisão de mais duas pessoas que estariam envolvidas no duplo latrocínio (roubo seguido de morte) do auditor fiscal Carlos Alberto Barbosa, de 63 anos, e da mãe dele, Sebastiana Aparecida Barbosa, de 85, cujos corpos foram encontrados em Goiás e Minas Gerais. Os suspeitos, de 19 e 20 anos, foram presos em Uberlândia (MG). Com isso, o número de prisões chega a cinco.

De acordo com a PCMG, nesta fase da operação os policiais ainda cumpriram cinco mandados de busca e apreensão no município onde a dupla suspeita estava se escondendo e foi presa, assim como em Ituiutaba, na mesma região. “Em poder dos investigados, a equipe recolheu aparelhos celulares e as roupas utilizadas nos dias dos crimes, os quais passarão por perícia da PCMG”, informou a instituição.

“Os graves crimes praticados serão elucidados em sua plenitude e nenhum envolvido passará impune às investigações da polícia judiciária”, disse o delegado Carlos Fernandes.

A PCMG adiantou que o inquérito deve ser concluído nos próximos dias.

Relembre o caso

No dia 26 de janeiro deste ano, três membros de uma mesma família – pai, mãe e filho – foram presos suspeitos de terem matado para roubar o auditor Carlos Alberto e sua mãe, Sebastiana Aparecida.

Segundo a PCMG, o corpo de Sebastiana foi encontrado abandonado em Professor Jamil, em Goiás, e o corpo do filho dela carbonizado em um canavial em Ituiutaba.

Os suspeitos revelaram à polícia que planejaram ir para Goiânia, saindo de Ituiutaba, para cometer “o duplo latrocínio contra mãe e filho, com a finalidade de roubar pertences de valores de ambos”.

Luciene Soares Theodoro de Andrade, de 52 anos, Eduardo José de Andrade, de 25, filho de Luciene; e José Eterno de Andrade, de 59 anos, marido de Luciene, foram recebidos como visitas no apartamento do auditor e sua mãe, onde ficaram alojados. Lá, narra a PCMG, eles passaram a usar remédios para dopar as vítimas para tirar delas as senhas de contas bancárias. O objetivo, segundo as investigações, era o roubo de R$ 180 mil.

Como houve resistência por parte do auditor fiscal, o trio resolveu levar todos os objetos e quantias em dinheiro que havia no apartamento, entre joias, dinheiro, roupas e uma arma de fogo registrada.

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Segundo a polícia, após o roubo, dois dos suspeitos voltaram para a cidade de Ituiutaba levando Carlos Alberto com eles, na expectativa de que a vítima concedesse acesso às suas contas. Enquanto isso, a idosa ficou no apartamento em Goiânia, sob vigilância do terceiro suspeito.

Por causa das altas doses de medicamentos controlados, o auditor fiscal não resistiu e morreu. Seu corpo foi encontrado carbonizado em um canavial na divisa entre os estados de Goiás e Minas Gerais.

Ainda de acordo com a PC de Minas Gerais, os suspeitos retornaram a Goiânia para informar a idosa sobre a morte do filho, alegando problemas de saúde. Devido ao sofrimento e das doses de medicamentos ansiolíticos que vinha recebendo, a idosa também não resistiu e morreu.

POPULAR não conseguiu identificar a defesa dos suspeitos até a última atualização desta reportagem.

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Flávio foi visto pela última vez saindo de casa. Ele pegou alguns pertences e saiu usando uma calça jeans e uma blusa de moletom cinza (Foto: Arquivo Pessoal/Flávio Barbosa)

Leicilane Tomazini

leicilane.guimaraes@opopular.com.br

Flávio Barbosa da Silva, de 36 anos, está desaparecido desde o dia 9 deste mês. Segundo a esposa, Cristiane Paes Maciel, que está grávida, ele foi visto pela última vez por volta de 10h, em Águas Lindas de Goiás, cidade onde mora. Conforme relatado à polícia pela família, Flávio saiu para trabalhar, voltou em casa no meio da manhã para pegar alguns pertences, e não foi mais visto.

No boletim de ocorrência, o irmão de Flávio detalhou que ele e a esposa saíram juntos para trabalhar no dia 9. O casal pegou o mesmo ônibus, e Flávio desceu quando chegou à empresa onde trabalha como motorista de caminhão.

Mais tarde, ainda conforme o relato do irmão, Flávio teria voltado para casa e pegado algumas peças de roupa, um tênis, uma bota e uma sandália. O filho de Cristiane estava no local e viu quando o homem pegou os pertences e saiu usando uma calça jeans e uma blusa de moletom cinza.

Mais tarde, a família soube que Flávio havia pedido demissão do emprego no dia em que desapareceu. Ele também levou seu celular, mas o aparelho está desligado desde então. 

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