Ramon Menezes será o técnico da seleção brasileira no primeiro compromisso após a queda nas quartas de final da Copa do Mundo do Catar e o fim da era Tite, que durou seis anos. Nesta sexta-feira, ele anunciará a convocação para o amistoso contra o Marrocos, dia 25 de março, na cidade de Tanger.
Jogador multicampeão e treinador ainda em início de carreira, Ramon Menezes Hubner, atualmente com 50 anos, foi escolhido para comandar a Seleção interinamente enquanto a CBF busca um novo técnico efetivo. O italiano Carlo Ancelotti, atualmente no Real Madrid, é o preferido para a vaga.
Os mais velhos muito provavelmente lembram dos golaços de falta, dos passes precisos e das campanhas vitoriosas de Ramon como jogador. Porém, para quem não se recorda ou mesmo não conhece a trajetória dele, o ge apresenta abaixo um raio-x, com detalhes da carreira dele como atleta e também como treinador.
Ramon Menezes assumiu a seleção sub-20 do Brasil em 2022 — Foto: Divulgação/CBF
Como treinador
Logo após pendurar as chuteiras, em 2013, Ramon passou a buscar a carreira como técnico. Ciente de que o conhecimento prático não bastaria, foi atrás de capacitação acadêmica. Ele obteve as licenças B, A e PRO da CBF. A última veio em 2019. Ele também fez outros cursos, como o da ABTF (Associação Brasileira de Técnicos de Futebol).
Meses após a aposentadoria como jogador, Ramon fez estágio com Oswaldo de Oliveira no Botafogo. Depois, foi auxiliar-técnico no Joinville, integrando a comissão técnica que conquistou a Série B em 2014.
Foi depois desse título que Ramon iniciou sua trajetória como treinador, no modesto ASEEV, clube no qual foi campeão da terceira divisão de Goiás. Na sequência, teve passagem curta pelo Anápolis-GO e seguiu para o Guarani de Divinópolis-MG, sem conseguir evitar o rebaixamento da equipe para o Módulo II do Campeonato Mineiro.
Outra queda viria em 2016, quando Ramon voltou ao Joinville. Apesar de ter conquistado vitórias e levado a briga até a última rodada, o técnico não conseguiu evitar a ida para a Série C.
Após nova passagem pelo Anápolis, o treinador foi para o Tombense, clube no qual teve o trabalho mais duradouro: oito meses.