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Publicada em 25/06/23 às 09:21h - 57 visualizações
Moradores enfrentam fila quilométrica para comer \'maior paçoca de carne seca do mundo\' em arraial de Boa Vista
Prato tradicional da culinária roraimense bateu mais um recorde, chegando a 1.264 kg, e foi distribuído gratuitamente no Boa Vista Junina 2023. Festa encerra neste domingo (25), na praça Fabio Paracat.

Confiança Web TV e Rádio

 (Foto: Confiança Web TV e Rádio)

Por Samantha Rufino e Yara Ramalho, g1 RR — Boa Vista

 


Maior paçoca do mundo bateu novo recorde — Foto: Giovani Oliveira/PMBV

Maior paçoca do mundo bateu novo recorde — Foto: Giovani Oliveira/PMBV

Moradores de Boa Vista formaram uma fila quilométrica na noite desse sábado (24) para poder comer a "maior paçoca do mundo", iguaria à base de carne seca e farinha amarela, que virou símbolo do arraial Boa Vista Junina. O prato tradicional da culinária roraimense bateu mais um recorde, chegando a 1.264 kg, e foi distribuído gratuitamente.

Antes de ser distribuído para a população, o alimento foi pesado. A pesagem oficial começou as 19h36, em um espaço onde há uma casa de farinha, ambientes comuns em áreas indígenas e rurais de Roraima.

A paçoca começou a ser distribuída por volta das 19h45 e acabou às 22h34. Haviam onze filas para receber o alimento, mas a medida em que cresciam, elas se fundiam em uma só. A fileira chegou a atingir um dos portões do evento.

Fila se formou até próximo a um dos portões de entrada da festa — Foto: Samantha Rufino/g1 RR

Fila se formou até próximo a um dos portões de entrada da festa — Foto: Samantha Rufino/g1 RR

A nova marca superou em 133 kg o próprio recorde, registrado em 2022. Na edição anterior, foram produzidos 1.131 kg da iguaria indígena.

A iguaria, diferente da paçoca doce de amendoim, é feita à base de carne seca e farinha amarela. Ela é produzida através da pilagem da farinha e da carne, que posteriormente são refogadas com cebola e óleo de cozinha.

Até chegar ao sabor já conhecido pelos roraimeneses e que desperta curiosidade de quem não é do Norte, a carne usada é desossada e levada ao sol, para o processo de secagem.

Para quebrar o recorde do ano passado, na receita deste ano foram utilizados 800 kg de carne bovina, 500 kg de farinha de mandioca, 88 kg de cebola e 30 litros de óleo.

Paçoca foi servida em potes  — Foto: Yara Ramalho/g1 RR

Paçoca foi servida em potes — Foto: Yara Ramalho/g1 RR

Assim como no ano passado, a paçoca foi distribuída com bananas, tradicional acompanhamento da iguaria. Foram distribuídos cerca de 2 mil kg da fruta. Todos os produtos foram comprados de produtores de Roraima, segundo o prefeito de Boa Vista, Arthur Henrique (MDB).

"Toda paçoca é produzida com insumos aqui de Boa Vista mesmo, regionais, com uma produção local. A gente faz mais uma vez um compromisso com a economia circular aqui em Boa Vista", explicou.

Distribuição

A paçoca de carne seca, tradicional prato roraimense, é servida gratuitamente no Boa Vista Junina desde 2015. Para efeitos de comparação, no ano da estreia, a "paçocona" pesou 500 kg.

A estudante Clebylane da Silva Rodrigues, de 22 anos, não presenciou as primeiras distribuições do alimento, mas fez questão de vivenciar a cultura roraimense neste ano e provar da "maior paçoca do mundo".

"Ficamos uma hora na fila e valeu a pena porque é muito gostosa. Eu não vim no primeiro recorde da paçoca, então está vivendo essa cultura roraimense pela primeira vez é bem emocionante, está na fila esperando. A expectativa de pegar comer e realmente aprovar é muito bom", disse.

Clebylane (última à direita) e família esperaram na fila por uma hora — Foto: Samantha Rufino/g1 RR

Clebylane (última à direita) e família esperaram na fila por uma hora — Foto: Samantha Rufino/g1 RR

Assim como ela, a venezuelana Genesis Duerto, de 30 anos, ainda não havia provado o prato mesmo morando em Boa Vista há dois anos. Acompanhada do filho e dos sobrinhos, ela entrou na fila as 16h.

"Primeira vez que eu venho aqui [Boa Vista Junina], estou desde 16h aguardando na fila com muita expectativa de provar a maior paçoca do mundo. Trouxe meu filho e meus sobrinhos. Vamos comer a paçoca com banana", afirmou a mulher.

Já para a roraimense Islândia Silva, a paçoca de carne seca é um prato familiar. No primeiro lugar de uma das onze filas que se formaram no local, ela participa do evento pela terceira vez consecutiva.

"Esse é o terceiro ano seguido que estou participando, cheguei bastante cedo. Entre a paçoca de carne seca e a de amendoim, a de carne seca com certeza", disse a mulher, que chegou no local por volta das 17h, acompanhada do marido. O casal recebeu a porção por volta das 19h50.

Casal foi um dos primeiros na fila — Foto: Yara Ramalho/g1 RR

Casal foi um dos primeiros na fila — Foto: Yara Ramalho/g1 RR

Durante a quebra do recorde, a população pôde acompanhar a pesagem oficial, que foi exibida em um telão. A paçoca foi pesada apenas uma vez. A estimativa da prefeitura era distribuir o alimento para 25 mil pessoas.

Este ano, a preparação da paçoca foi feita pela empresa NS Barros Empreendimentos, contratada pela prefeitura por R$ 232 mil para a produção do prato servido nesse sábado e também outras quantidades que órgão distribuiu como souvenir a turistas que chegaram cidade e em press kits.

O preparo começou na última terça-feira (22) e, ao todo, 10 pessoas atuaram na produção direta da enorme quantidade de paçoca. Já a distribuição do alimento contou com a atuação de 40 profissionais.

População acompanhou a pesagem da paçoca por telão — Foto: Samantha Rufino/g1 RR

População acompanhou a pesagem da paçoca por telão — Foto: Samantha Rufino/g1 RR

'Maior paçoca do mundo'

Meta era distribuir para 25 mil pessoas — Foto: Yara Ramalho/g1 RR

Meta era distribuir para 25 mil pessoas — Foto: Yara Ramalho/g1 RR

A história da "maior paçoca do mundo" começou em 2015, quando a prefeitura decidiu servir gratuitamente ao público do arraial porções do prato típico. Naquele ano, foram distribuídos 500 Kg a 20 mil pessoas.

Depois, nos anos seguintes, os recordes foram batidos. A última vez que a paçoca foi servida foi em 2022, onde a quantidade chegou a 1.131 Kg. Nos anos de 2020 e 2021 não teve o arraial por conta da pandemia.

À época, em 2015, a ideia era levar a iguaria ao Guinness Book, o livro dos recordes. Mas, apesar dos recordes batidos ano após ano na grande quantidade, isso nunca ocorreu.

A superintendente de turismo da Fundação de Educação, Turismo, Esporte e Cultura (Fetec), Alda Amorim, disse que essa quebra de recorde é considerada pela prefeitura por conta de "todas as evidências".

"A gente faz uma coletânea e envia. É assim que a gente trabalha", disse ela.

Evolução da 'maior paçoca do mundo'
Iguaria ultrapassou uma tonelada em 2018
Quilogramas 2015 2016 2017 2018 2019 2022 2023 400 600 800 1000 1200 1400
Fonte: Prefeitura de Boa Vista

Boa Vista Junina 2023

O Boa Vista Junina em 2023 traz o tema "Orgulho em Viver essa Emoção", com uma decoração que busca resgatar valores e tradições da cultura popular. São cerca de 1 km de espaço decorado em toda a extensão da praça Fábio Marques Paracat, no Centro da cidade, inspirado nas expressões da festa junina pelo Brasil, em especial a nordestina.

Com uma estimativa de receber 100 mil pessoas, o arraial acontece até o domingo (25). A expectativa da prefeitura de Boa Vista, responsável pelo evento, é uma movimentação de R$ 28 milhões durante os seis dias.

Neste domingo (25), a apuração das notas do concurso de quadrilhas começam às 9h da manhã. Na última noite do evento, ocorrerá a premiação dos melhores grupos do ano. Além da grande campeã da divisão Especial, serão escolhidas as quadrilhas da divisão de Acesso, que irão disputar o título principal no ano que vem.

Boa Vista Junina encerra neste domingo (25) — Foto: PMBV/Divulgação

Boa Vista Junina encerra neste domingo (25) — Foto: PMBV/Divulgação

Leia outras notícias do estado no g1 Roraima.




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