Até aos 35 minutos do segundo tempo só tinha sido exigido com os pés, sem usar as mãos para nenhuma defesa. No gol de Ábrego, não teve culpa, já que o chute foi na gaveta. Nos acréscimos, fez boa defesa em cobrança de falta de Cuellar.

Boa atuação, com papel diferente do que tinha nos tempos de Tite. Apresentou-se muito mais no ataque, jogando mais por dentro. Deu ótimo passe para Raphinha em lance que originou o primeiro gol.

Pouquíssimo exigido na marcação. No contra-ataque que originou o gol da Bolívia, ele demorou a reagir e tirar o espaço de Ábrego, mas não se pode dizer que ele falhou.

Em sua quinta convocação pela Seleção, finalmente estreou com a amarelinha. Seguro na saída de bola, ainda avançou para dar opção de passe em alguns momentos. No lance do gol, não quis fazer a falta em Ábrego para não ser expulso. Saiu aos 39 minutos com dores na coxa direita.

Entrou no fim e teve pouco trabalho nos cerca de dez minutos que ficou em campo.

De volta à Seleção, jogou com bastante liberdade ofensiva e foi quase um ponta pela esquerda em alguns momentos. Criou boas tramas com Rodrygo. Praticamente não foi exigido defensivamente, que é seu ponto fraco. Substituído aos 25 do segundo tempo.

Lateral-esquerdo do Monaco estreou pela seleção brasileira. Teve liberdade para atacar, mas teve atuação discreta.

Escolhido por Fernando Diniz para ser o capitão da Seleção, recuou em vários momentos para fazer uma saída de três junto com Marquinhos e Gabriel Magalhães. Em alguns momentos, se apresentou ao ataque e até invadiu a área - no segundo tempo, tentou cavar um pênalti, mas sem sucesso.

Com passes verticais e viradas de jogo, teve boa atuação. No segundo tempo ainda deu belíssimo passe para gol de Rodrygo, o terceiro do Brasil - a quinta assistência dele pela Seleção. Foi substituído aos 25 minutos do segundo tempo.

Quase deixou a marca dele aos 37 do segundo tempo, ao invadir a área e cabecear para fora após bom cruzamento de Rodrygo.

Jogou solto, praticamente sem obrigação defensiva e com liberdade para cair pelos dois lados e recuar bastante para buscar a bola. Perdeu pênalti em cobrança muito ruim, mas quase se redimiu com um golaço aos 40 minutos, após passar por quatro marcadores. No segundo tempo, deu assistência para Raphinha, fez outras grandes jogadas e ainda anotou um gol histórico: o 78º dele com a amarelinha, superando Pelé e tornando-se o maior artilheiro pela Seleção. Errou passe de letra que originou o gol da Bolívia e no lance seguinte acertou o travessão em chute de fora da área. No fim, ainda deu belo chapéu e, nos acréscimos, fechou o placar.

Fez grande primeiro tempo, invadindo a área e chutando a gol. A coroação veio logo no começo da etapa final, quando aproveitou passe de Neymar e bateu cruzado para marcar o sexto dele pela Seleção. Na sequência, deu bom passe para Richarlison, que desperdiçou. Nem estava na primeira convocação de Diniz (entrou na vaga de Vini Jr, cortado), mas acabou como um dos melhores em campo.

Destoou dos companheiros. Até lutou com os defensores, tentou dar opção de passe e quase marcou de cabeça aos 36 minutos do primeiro tempo, quando cabeceou bem, mas parou no goleiro Viscarra. Na etapa final, perdeu chance clara e foi substituído aos 25 minutos.

Até se moveu bastante, mas não foi acionado nenhuma vez em condições de finalizar. Segue em busca de seu primeiro gol pela seleção principal.

Aos 13 minutos, deu cruzamento que originou o pênalti perdido por Neymar. Dez minutos depois, abriu o placar em lance de oportunismo e bom posicionamento. Bastante móvel, criou boas jogadas e ainda marcou mais um na etapa final. Foi um dos melhores em campo.

Ficou apenas sete minutos em campo e participou muito pouco do jogo. Fica sem nota.

Melhor início impossível, com vitória, muitos gols e boa atuação - sem falar na festa da torcida e nos elogios dos atletas ao seu trabalho ao longo da semana. Já foi possível ver alguns conceitos do técnico, como as movimentações ofensivas, o apoio dos laterais, o agrupamento dos atletas no setor da bola... Mas ainda é cedo para qualquer avaliação.